Em capa intitulada “Seu trabalho tem futuro? As profissões condenadas a desaparecer – e aquelas que resistirão às novas tecnologias”,
a revista Época, de 24 de fevereiro de 2014, págs 60 a 66, apresenta
longa e detalhada reportagem (repleta de infográficos e esquemas) que
veicula pesquisa realizada pela mais antiga universidade do mundo
anglófono, a Universidade de Oxford, na qual dois de seus pesquisadores
avaliaram tarefas cotidianas de mais de 700 ocupações com o objetivo de
identificar o que uma máquina poderá fazer melhor que os humanos nas
próximas duas décadas, e chegaram a um índice que varia entre 0 (nenhum
risco de substituição) e 100% (risco total).
A profissão de Professor ficou com risco 0,004% de
desaparecer ou de não ser (tão) necessária nos próximos 20 anos! E a
profissão de professor ficou exatamente ao lado de profissões como
médico e cirurgião, estranhamente profissões “mais valorizadas”
socialmente!
Em outras palavras: a profissão de professor tem baixíssimo risco de
ser substituída por algum artefato eletrônico de alta tecnologia, como
aponta, a mesma pesquisa, para as profissões de garçom e guia turístico;
corretor de imóveis e modelo(!), e até mesmo vaqueiro(!!), todas com
mais de 91% de risco de serem substituídas, no decorrer dos próximos 20
anos, por algum processo tecnológico/de automação.
Fonte: Revista Época
0 comentários:
Postar um comentário